Crédito: Ascom/CUT-TO |
Com o lançamento, o Tocantins entra na lista do mais de 20 estados que
já se organizam para a consulta ao povo brasileiro, na semana da pátria, que
acontecerá entre os dias 1º a 7 de setembro com a seguinte pergunta: “Você é a
favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?”.
“O
plebiscito surge como oportunidade de unificação da esquerda brasileira em
torno de um projeto para ser apresentado como alternativa ao povo brasileiro para
que possamos enfrentar essa forma atrasada de fazer política, onde nós,
brasileiras e brasileiros, não nos sentimos representados por nossos ‘representantes’
no Congresso, por isso estamos nessa construção do plebiscito popular, pela
mudança do sistema politico”, destacou Jarbas Vieira, membro do Movimento
Nacional pela Soberania Popular Frente a Mineração (MAM -
Via Campesina/Brasil).
Para
a representante da Marcha Mundial das Mulheres no Comitê Estadual do Plebiscito
Popular, Aline Kelly, o Tocantins agora tem a tarefa de organizar os comitês
regionais e locais e massificar a campanha. “Estamos em um Estado que podemos
perceber claramente a mão das oligarquias na política. Será através da
organização dos movimentos que integram esse comitê que iremos fazer uma
intensa pressão política através de uma maciça votação no Plebiscito”,
ressaltou.
O movimento é
estratégico para pressionar o Congresso Nacional sobre as mudanças e demandas
necessárias para a construção de um país com mais democracia participativa e
representativa.
Tocantins
No Tocantins, o
Plebiscito tem sido construído por meio de um Comitê Estadual, aberto a
participações, formado por movimentos sociais, organizações sindicais e da
sociedade civil organizada. Um cronograma sobre as formações políticas no
Estado será apresentado posterior ao lançamento.
A próxima reunião do Comitê Estadual está agendada para o dia 10 de janeiro, às 18h30, na sede da CUT-TO.
A próxima reunião do Comitê Estadual está agendada para o dia 10 de janeiro, às 18h30, na sede da CUT-TO.
Flávia Quirino